PARTE I - VÍDEOS-DENÚNCIA 1, 2 e 3 - DO ESQUEMA COMUNISTA: O modo como administram o Maranhão

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal ouviu de dois delegados como é o modo comunista de monitorar adversário e incriminar quem não reza em sua cartilha. Envolve membros dos Leões, TJMA, MP e Assembleia Legislativa. Tem coisas cabeludas.


Primeira parte do depoimento do Delegado Bardal 

E, no outro dia, cedo, eu fui levar o resultado da oitiva até a Delegacia Geral, onde, antes de eu chegar na sala da Delegacia Geral, eu me encontro, vem até o meu encontro o então Delegado Jefferson Portela. Eu não o conhecia. Ele se apresentou para mim perguntando se eu o conhecia. Eu falei que não. Ele falou que era o Delegado Jefferson Portela e estava lá na condição de representante do partido PCdoB, e pediu para mim uma cópia do depoimento. Eu falei que, naquele instante, não podia dar, que eu estava próximo à sala da Delegada-Geral, que eu ia entregar todo o procedimento para ela, e, se assim ele quisesse, ele pegasse uma cópia com a Delegada-Geral. Foi quando ele bateu no meu ombro — naquele momento estava comigo também o investigador Batista — e falou que não ia esquecer daquilo, que, no mês de janeiro, ele iria ser o meu chefe, iria ser o Secretário, e isso não iria ficar assim. Para mim, isso passou batido. Em janeiro, realmente, ele assumiu como Secretário.

Quando foi em junho ou julho, ele foi convidado... Foi criada a Superintendência de Narcóticos, e, então, o Delegado Augusto e o Delegado André Gossain — o Delegado Augusto era o Delegado-Geral — me convidaram para ser o Superintendente da SENAC. Foi quando, passada 1 semana, eles me procuraram e falaram que, infelizmente, eu não podia ser Superintendente da SENAC porque o então Secretário tinha indeferido o meu pedido, porque eu não era uma pessoa de confiança, era uma pessoa que ele já fez alguns pedidos para mim no passado, e eu não atendi, e eu não podia ser Superintendente. Passou 1 mês, novamente o Delegado Augusto me procurou e falou que convenceu ele, e eu seria o Superintendente da SENAC. Assim eu assumi. Eu saí do roubo a bancos, começou a aumentar o roubo a bancos. Foi quando eles me chamaram, em novembro de 2015, para assumir a SEIC, agora como Superintendente da SEIC. Eu aceitei e fiquei de novembro de 2015 até fevereiro de 2018, mais de 3 anos.

Durante esse período, foi um período em que mais houve apreensão de assaltantes de banco, ultrapassou 700 assaltantes de bancos presos, foi o período em que houve 80% de redução de assalto a bancos, houve um combate efetivo ao crime organizado, pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado. E nós começamos, principalmente no ano de 2017 — eu assumi em 2015 — a ter um trabalho de excelência principalmente no combate ao crime organizado. Nós já estávamos começando investigações, a chegar a pessoas poderosas, pessoas graúdas, como se diz no linguajar popular. Foi quando, em 2017, o próprio Secretário Jefferson Portela começou a fazer a mim e ao Chefe do Departamento de Combate ao Crime Organizado pedidos de direcionamento de investigações, direcionamentos esses sejam de cunho pessoal — vingança, ódio que ele tinha de inimigos — sejam de direcionamento de investigações para fins político-partidários.

Eu, como Superintendente, não aceitava esse pedido dele, o Delegado Ney Anderson também não aceitava. E, com isso, nós começamos a ter um desentendimento com o Secretário, ele começou a ter um nível de desconfiança. Foi quando, em janeiro de 2018, eu recebi um prêmio do próprio Governador Flávio Dino, um prêmio de destaque pelo G1, pelo excelente trabalho realizado na SEIC, que levou o nome da Polícia Civil a reconhecimento a nível nacional.

E, nessa reunião que teve, nessa premiação, alguns colegas que lá estavam, de que, infelizmente, não posso dizer o nome porque, senão, vão ser perseguidos e removidos... Temos o caso do Delegado Benazzi, que, após a minha prisão, foi falar bem de mim, foi removido para outra cidade e ganhou, na Justiça, a sua permanência em São Luís — por perseguição dele. Pessoas falaram para mim que eu era do Estado de São Paulo, que eu não tinha parentes aqui, que eu não tinha amigos aqui, que eu não tinha raiz, para eu deixar a SEIC porque, senão, eu iria ser perseguido. Eu não aceitei. Jamais imaginava isso.
Quando foi em fevereiro, 1 mês após, foi montado um flagrante para minha pessoa em que eu fui preso por um suposto esquema de contrabando, sendo que, nessa prisão, são vários policiais militares e o único policial civil sou eu. Lá na SEIC, nós éramos mais de oitenta policiais civis. Como é que eu ia fazer a organização de um contrabando se o único envolvido era o Superintendente? As investigações acabaram, e não tem nenhum policial civil envolvido. Inclusive o advogado que estava comigo já foi absolvido, pelo mero fato de nós termos sido abordados 3 horas antes da operação e a 8 quilômetros do local do flagrante.

Depois, fizeram uma montagem, numa prisão, de uma carga de Viana que sumiu, carga esta de que eles sumiram com a nota fiscal, porque, quando me tiraram da SEIC, me tiraram com mandado de prisão, não deixaram eu fazer o inventário devido. Conseguimos a nota fiscal, a restituição dessa carga, apresentamos em juízo. Não satisfeitos, foram até a casa de um empresário e pegaram o depoimento dele — sem escrivão, na casa dele, sem intimação, sem as formalidades legais —, onde fizeram ele confessar uma suposta extorsão, uma concussão praticada por mim.

Esse empresário já foi à Corregedoria, já foi em juízo e negou o fato, demonstrou que foi coagido. Por último, eu já estava solto, cumprindo medidas cautelares, quando, no dia 28 de novembro, eu Delegado de Polícia, chegaram à minha casa mais de oito viaturas — eu com três filhos menores de idade, de 4, 6 e 8 anos — e invadiram com fuzil, para realizar a minha prisão. Dois assaltantes de banco supostamente fizeram uma delação na qual eu estou como assaltante de banco. Eu prendi mais de setecentos assaltantes de banco, eles foram a todos os presídios oferecer delação premiada a qualquer assaltante de banco que quisesse falar contra mim, oferecendo os benefícios.

Há menos de 15 dias, já houve a audiência em juízo, mais de 20 pessoas foram ouvidas, e nenhuma delas nem sequer falou do meu envolvimento com o crime organizado, para assaltar banco. Pelo contrário, foi ouvido o ex-Delegado-geral, o ex-Superintendente, o atual Delegado-Geral, e todos falam da minha excelente conduta. Infelizmente, nós estamos num Estado onde o Sr. Jefferson Portela transformou a nossa polícia em política, é uma polícia partidária. Hoje, o nosso Delegado-Geral é um delegado-geral de boneco, de fetiche, ele não manda em nada. Até no Conselho da Polícia Civil, os processos são ordenados pelo Jefferson Portela. As entidades de classe que faziam parte do Conselho da Polícia Civil, ele retirou.

Na época em que ele foi Presidente da Associação dos Delegados, ele lutou para entrarem as entidades de classe no Conselho da Polícia Civil. Quando ele assumiu como Secretário, o que ele faz? Tira as entidades de classe do Conselho da Polícia Civil, porque, com as entidades de classe no Conselho da Polícia Civil, ele não poderia manipular os processos. De algumas investigações que resultaram nessa armação que ele fez contra a minha pessoa, nós podemos citar o primeiro caso, um caso de investigação de pistolagem e agiotagem na região de Zé Doca, onde se começou a investigação com a SEIC a CHPP.

CONTINUA NA PRÓXIMA POSTAGEM .......... VEM BOMBA

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