15 policiais militares mataram oito presos no terceiro andar do Carandiru, em outubro de 1992 e estão sendo julgados.
Em 2013, foram condenados 48 PMs acusados de matar presos do primeiro e do segundo andares.
O então diretor de segurança e disciplina do Carandiru, Moacir dos Santos disse que os presos não tinham armas de fogo e que eles não atiraram antes de a PM entrar no pavilhão 9, onde ocorreu o massacre que deixou no total 111 mortos.
Santos reforçou as declarações do perito, dadas anteriormente, de que a PM dificultou e retardou a entrada de funcionários e autoridades no pavilhão após as mortes e que as cenas do crime foram modificadas, pois os mortos foram quase todos amontoados. Fonte: Folha de SP.
EM PEDRINHAS A PM IMPEDIU A OAB PARA ESCONDER OS CRIMES QUE COMETEU CONTRA PRESOS.
Integrantes da OAB-MA têm sido impedidos de adentrar o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
O presidente da entidade, o advogado Mário Macieira. "Na sexta-feira, estávamos acompanhando uma comitiva da Assembleia Estadual e fomos impedidos de entrar. Hoje (ontem), com a comitiva do Senado Federal, do mesmo modo, nos foi impedida a entrada. A alegação é de que há situações de segurança que justificariam o embargo à nossa atuação", relata.
Macieira também diz que, desde que policiais militares passaram a reforçar a segurança dentro de Pedrinhas, no fim do ano passado, a entidade têm recebido relatos de maus-tratos e torturas contra presidiários. "Temos recebido algumas denúncias de que estaria havendo abusos, tortura, presos sendo baleados com balas de borracha e (lançamento de) bombas de gás nas celas enquanto dormem", enumera. O presidente da OAB-MA lamenta que, com o impedimento de entrar em Pedrinhas, as acusações não puderam ser apuradas. "Não tivemos nem como constatá-las", reclama.
A PM IMPEDIU A OAB PARA ESCONDER ESSE CRIME: