O judiciário brasileiro vive um dilema. Ao mesmo tempo em que combate a
corrupção, praticada em alto grau pelos Legislativo e Executivo, aplicando medidas judiciais legais, também tem que defender sua autonomia
e prerrogativas diante da sanha desses dois poderes, um mais
corrupto do que o outro.
Que o judiciário precisa de ajustes para se adequar à padrões éticos e
morais, até os próprios magistrados reconhecem esta necessidade. Entretanto, os
que advogam pela continuidade do ‘jeitinho brasileiro’, estão lançando ataques
na tentativa de dosar o exercício da judicatura sob o argumento de controle de
abuso de autoridade que possa advim de magistrados. Tudo para enfraquecer as investigações, especialmente a Operação Lava-Jato.
Paralela a onda de moralização que invadiu o país, o Poder Judiciário,
por seus representantes maiores (presidentes dos tribunais) precisam se
debruçarem em estudos de medidas para estancar e eliminar situações que maculam
este Poder e não se render aos rapinadores da Nação. No Maranhão, algumas medidas tem
desagradado a gregos e troianos.
A quem interessa enfraquecer o Poder Judiciário?