TODO PODER EMANA DO POVO

Acessos

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

REPRESENTAÇÃO CONTRA O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA POR PROTEGER GOVENADORA DO MARANHÃO SEGURANDO O ANDAMENTO DE 2 PROCESSOS DE CASSAÇÃO DE MANDATO.

Gurgel segura 2 ações
 contra Roseana Sarney

Em razão da afronta à inteligência dos maranhenses por parte do Sr. Procurador-Geral da República em permanecer segurando processos que pede a cassação do diploma da governadora do Maranhão e de seu vice por abuso de poder econômico e político, foi formalizado representação contra o atual Procurador-Geral da República e disponibilizada para que outros cidadãos assim fazerem.

A representação está (AQUI).


A REPRESENTAÇÃO       PODE SER ENVIADA PARA cmpf@pgr.mpf.gov.br  ou  CMPF-Chefiagabinete@pgr.mpf.gov.br que são Email da Corregedoria-Geral do Ministério Público Federal ou ainda para o Fax (61) 3105-6498.


Roseana Sarney, a beneficiada vai
 escapando de ser punida em 2 ações
O Procurador-Geral está sendo representado junto à Corregedoria e ao Conselho Superior do Ministério Público Federal por retardar sem causa o andamento de processos de interesse da Governadora do Estado do Maranhão, afrontando o ordenamento jurídico do país e da própria instituição a que pertence. 

Se o corporativismo prevalecer o caso será levado para o Senado Federal e STF, respectivamente.

Para maior compreensão releia as seguintes postagens:




FATOS NOVOS


José Arantes, assessor do procurador-geral foi assessor parlamentar de Sarney na Presidência da República. Outra justificativa para tamanha lentidão seria uma espécie de acordo de Sarney com Gurgel. Dizem que Gurgel precisou de uma proteção e procurou Sarney, que, em contrapartida, ‘sugeriu’ que ele ‘sentasse em cima’ da ação que pede a cassação de Roseana (CONFIRA).

OUTRAS SUSPEITAS – Os processos foram tirados das mãos de subprocuradora para impedir o andamento.
Orgão: TSE
Classe: 21 - RCED
Processo: 809  (0000008-09.2011.610.0000)
Dt Protocolo: 25/05/2011
Nº Apensos: 0
Nº Volumes: 18
UF: MA
Relator: ARNALDO VERSIANI LEITE SOARES
Fase Atual: 10/08/2012 17:48 PROCESSO DISTRIBUIDO
Partes
ADVOGADO : HELI LOPES DOURADO
ADVOGADO : ANTONIO PONTES DE AGUIAR FILHO
ADVOGADO : WILSON AZEVEDO SANTOS
ADVOGADO : EZIKELLY SILVA BARROS
ADVOGADO : VINÍCIUS CÉSAR DE BERRÊDO MARTINS
ADVOGADO : RODRIGO PIRES FERREIRA LAGO
ADVOGADO : MARCUS VINICIUS FURTADO COELHO
ADVOGADO : ALFREDO SALIM DUAILIBE NETO
ADVOGADO : HELI DOURADO
AUTOR : JOSÉ REINALDO CARNEIRO TAVARES
RÉU : JOAQUIM WASHINGTON LUIZ DE OLIVEIRA
RÉU : ROSEANA SARNEY MURAD

Fases
10/08/2012 17:48 PROCESSO DISTRIBUIDO Dr. ROBERTO MONTEIRO GURGEL SANTOS
10/08/2012 17:28 PROCESSO AGUARDANDO DISTRIBUIÇÃO
26/05/2011 12:09 DEVOLVIDO AO ORGÃO DE ORIGEM COM MANIFESTAÇÃO DA PGE
25/05/2011 18:30 ENCAMINHADO A SECRETARIA DA PGE Ciência
25/05/2011 15:37 PROCESSO DISTRIBUIDO Ciência Dra. SANDRA VERONICA CUREAU
25/05/2011 12:23 PROCESSO AGUARDANDO DISTRIBUIÇÃO Ciência

No processo movido contra Roseana Sarney, a subprocuradora já havia se manifestado, o que deu a ela a condição de preventa, com direito a se manifestar em todos os atos posteriores.

Quando o RCED 809 chegou à Procuradoria Geral Eleitoral, em 10 de agosto, foram encaminhados diretamente para Sandra Cureau, que deveria dar o parecer final.

No entanto, no mesmo dia, tão logo o processo chegou à Procuradoria Geral Eleitoral e foi enviado a Sandra Cureau, que era a procuradora preventa, Roberto Gurgel requisitou imediatamente que o caso fosse encaminhado a ele, retirando-o de Sandra Cureau. Assim foi feito.

O MESMO ACONTECEU EM RELAÇÃO AO 2º PROCESSO, VEJA:

Orgão: TSE
Classe: 21 - RCED
Processo: 991  (0000009-91.2011.610.0000)
Dt Protocolo: 30/03/2011
Nº Apensos: 0
Nº Volumes: 1
UF: MA
Relator: ARNALDO VERSIANI LEITE SOARES
Fase Atual: 19/04/2011 14:36 PROCESSO REDISTRIBUIDO
Partes
ADVOGADO : ANTONIO PONTES DE AGUIAR FILHO
ADVOGADO : WILSON AZEVEDO DOS SANTOS
ADVOGADO : VINÍCIUS CÉSAR DE BERRÊDO MARTINS
ADVOGADO : MARCUS VINICIUS FURTADO COELHO
ADVOGADO : IGOR DA SILVA OLIVEIRA
ADVOGADO : ALFREDO SALIM DUAILIBE NETO
ADVOGADO : HELI LOPES DOURADO
AUTOR : JOSÉ MARIA DA SILVA FONTINELE
RÉU : ROSEANA SARNEY MURAD
RÉU : JOAQUIM WASHINGTON LUIZ DE OLIVEIRA

Fases
19/04/2011 14:36 PROCESSO REDISTRIBUIDO Dr. ROBERTO MONTEIRO GURGEL SANTOS
30/03/2011 18:34 PROCESSO DISTRIBUIDO Dra. SANDRA VERONICA CUREAU
30/03/2011 18:17 PROCESSO AGUARDANDO DISTRIBUIÇÃO

O sítio do Ministério Público Federal cita a sua  missão:

MISSÃO do MPF: Promover a realização da Justiça, a bem da sociedade e em defesa do estado democrático de direito.
VISÃO do MPF: Até 2020, ser reconhecido, nacional e internacionalmente, pela excelência na promoção da justiça, da cidadania e no combate ao crime e à corrupção.

VALORES do MPF: Autonomia institucional, compromisso, transparência, ética, independência funcional, unidade, iniciativa e efetividade. (AQUI).

Que isto não seja apenas uma fachada, uma máscara. Resta a Corregedoria-Geral e o Conselho Superior do MPF tomar alguma providência para manter incólume a reputação e a credibilidade do MPF.

ATÉ POLÍTICOS SEM MORAL ESCULACHAM COM O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA POR SEGURAR POR 2 ANOS AÇÃO QUE ACUSA O SENADOR RENAN CALHEIROS:

"Chantagista", "prevaricador" e "sem moral". Esses foram alguns termos usados pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) para definir o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, durante seu discurso na eleição que escolhe o presidente do Senado. A fala de no máximo cinco minutos foi tomada de ataques ferozes a Gurgel. "O procurador é um chantagista, um prevaricador", criticou Collor, na manhã desta sexta-feira. "Ele não tem moral para mover qualquer ação contra alguém", acrescentou.

O senador do PTB defendeu a candidatura do peemedebista à presidência da Casa. "A eleição de Renan Calheiros será uma afirmação do que é o Senado Federal". Em sua fala, ele se referiu à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o favorito ao cargo a apenas duas semanas das eleições no Senado. "Algo de estranho paira no ar e alguma orquestração está por detrás disso. O Senado não pode em nenhum momento se agachar e aceitar uma denúncia inepta, partindo de quem está partindo".

A ação, que acusa Renan de cometer os crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso, estava nas mãos de Gurgel há cerca de dois anos. O procurador nega que haja motivações políticas em apresentar a peça agora, próximo da eleição. Para deixar a ação ainda mais suspeita, porém, o documento com a denúncia foi vazado na íntegra para a revista Época nesta manhã, poucas horas antes da eleição no Senado. Para Renan Calheiros, a atitude do procurador é "completamente estranha".

Outro Inquérito que apura improbidade administrativa e tráfico de influência praticado por Renan Calheiro não foi despachado pelo Procurador Roberto Gurgel.

Inq 2998 - INQUÉRITO (Segredo de Justiça)
Origem:
DF - DISTRITO FEDERAL
Relator:
MIN. CÁRMEN LÚCIA
AUTOR(A/S)(ES)
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 
PROC.(A/S)(ES)
PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA 
INVEST.(A/S)
R. C. OU J. R. V. C.  
ADV.(A/S)
EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃO 
Data
Andamento
Órgão Julgador
Observação
Documento
27/09/2012 
Vista à PGR 
C/ 6 VOLUMES 

 
27/09/2012 
Despacho 

 
21/09/2012 
Conclusos ao(à) Relator(a) 
COM SEIS VOLUMES. 

 
21/09/2012 
Certidão 
DE INFORMAÇÃO NÃO RECEBIDA. 

 
25/01/2013 
Petição 

 
12/04/2011 
Autos requisitados 
DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA 

 
16/02/2011 
Vista à PGR 
PARA FINS DE INTIMAÇÃO, COM QUARENTA E TRÊS VOLUMES 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

PREFEITOS E PREFEITAS VOLTAM DE ENCONTRO REALIZADO EM BRASÍLIA COM A MISSÃO DE REDUZIR DESIGUALDADES SOCIAIS E AO MESMO TEMPO DESENVOLVEREM SEUS MUNICÍPIOS PRECÁRIOS EM TODOS OS SETORES.


Prefeitos e Prefeitas foram para o encontro chupando o dedo e voltaram roendo as unhas.

Novos prefeitos ouviram muitas promessas, trouxeram muitas responsabilidades e não sabem nem por onde começar diante dos escassos recursos que possuem.

Para o novo prefeito de Paço do Lumiar a realidade do município é preocupante. “nessa nossa empreitada de proporcionar um novo Paço para todos, não há espaço para fuxicos ou querelas políticas, a realidade é nua e crua e a população tem que tomar ciência disto, pois sofre amargamente a omissão de governos passados”, frisou o Prefeito Josemar Sobreiro.

O BLOG EDGAR RIBEIRO PROPORCIONA NESTA POSTAGEM O RAIO X DA REALIDADE SOCIAL DE TODOS OS MUNICÍPIOS BRASILEIROS (CLIQUE AQUI).

O RAIO X SOCIAL DO MUNICÍPIO DE PAÇO DO LUMIAR-MA:

De acordo com os registros de dezembro de 2012 do Cadastro Único e com a folha de pagamentos de janeiro de 2013 do Programa Bolsa Família, o município conta com:

- 19.383 famílias registradas no Cadastro Único

- 13.271 famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (39,30 % da população)

- 958 famílias  (3.662  pessoas)  que,  mesmo  recebendo  os  benefícios  do  Bolsa  Família

Continuavam em situação de pobreza extrema, ou seja, com renda familiar mensal abaixo de R$ 70 por pessoa. Trata-se de famílias que não têm filhos de 0 a 15 anos, e, portanto não recebem o benefício do Brasil Carinhoso.

Cadastro Único e Busca Ativa
Todas as famílias do município com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa devem fazer parte do Cadastro Único. Em dezembro de 2012, havia 19.383 famílias do município registradas no Cadastro.

O município apresenta uma cobertura cadastral que supera as estimativas oficiais, de maneira que a gestão municipal do Cadastro Único deve concentrar esforços na qualificação das informações registradas e na atualização dos dados familiares. Com isso, o município poderá abrir espaço para inserir no Bolsa Família as famílias em extrema pobreza já cadastradas e que ainda não recebem os benefícios.

De junho de 2011 a novembro de 2012, o município inscreveu no Cadastro Único e incluiu no Programa Bolsa Família 136 famílias em situação de extrema pobreza.

Garantia de Renda
Programa Bolsa Família
Em janeiro de 2013, o município tinha 13.271 famílias do Programa Bolsa Família. A cobertura do Programa era de 133,02 %. Isso significa que, dentre as famílias do município com o perfil de renda do Programa, 133,02 % eram beneficiárias.

Foram transferidos R$ 1.718.148,00 às famílias beneficiárias do Programa em janeiro de 2013.

De junho de 2011 (início do Plano Brasil Sem Miséria) a janeiro de 2013, houve diminuição de 0,18 % no total de famílias beneficiárias.

Acompanhamento de condicionalidades
No município, 82,07 % das crianças e jovens de 6 a 17 anos do Bolsa Família têm registro de acompanhamento de frequência escolar.

Na área da saúde, o acompanhamento chega a 55,16 % das famílias com perfil, ou seja, aquelas com crianças de até 7 anos e/ou com gestantes.

Benefícios variáveis gestantes e nutrizes
Em janeiro de 2013, 145 famílias recebiam o benefício variável à gestante (BVG) e 126 famílias recebiam o benefício variável nutriz (BVN) no município.
Brasil Carinhoso
Em janeiro de 2013, a Ação Brasil Carinhoso retirou da extrema pobreza no município 1.900 famílias beneficiárias do Bolsa Família com pelo menos um filho de 0 a 15 anos de idade.

Acesso a Serviços
Assistência Social
Em dezembro de 2012 o município tinha em seu território:
- 1 Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) cofinanciado pelo MDS.
- 1 Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) cofinanciado pelo MDS.

Saúde
Estão confirmadas obras de ampliação para 3 Unidades Básicas de Saúde já existentes no município financiadas pelo Ministério da Saúde.

Educação
Até dezembro de 2012, o município contava com adesão de 36 escolas ao Programa Mais Educação, para oferecer educação integral aos alunos do ensino fundamental. Dentre essas escolas, 26 têm mais da metade dos seus alunos no Programa Bolsa Família.

Para 2013, o município pode ampliar a oferta de educação integral para mais 2 escolas do ensino fundamental com mais de metade de seus alunos no Programa Bolsa Família.

Em 2012, foram identificadas 120 crianças no Bolsa Família em 32 creches do município. Em razão disso, com o Brasil Carinhoso, o MDS suplementou em R$ 50.320,80 o repasse para creches.

Inclusão Produtiva
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec Brasil Sem Miséria)
De janeiro de 2012 a dezembro de 2012, foram efetuadas 1.062 matrículas em cursos ofertados pelo Pronatec Brasil Sem Miséria no município.

O Pronatec provê cursos gratuitos de Formação Inicial e Continuada (FIC) custeados pelo MEC e ministrados pelo Sistema S e pelas redes estadual e federal de ensino técnico e tecnológico.

Para 2013, foi pactuada a oferta de 880 vagas do Pronatec Brasil Sem Miséria no município.

O MERCADO DE TRABALHO EM PAÇO DO LUMIAR
Conforme dados do último Censo Demográfico o município em agosto de 2010 possuía 47.547 pessoas economicamente ativas onde 42.511 estavam ocupadas e 5.035 desocupadas.

A taxa de participação ficou em 54,5% e a taxa de desocupação municipal foi de 10,6%.

A distribuição das pessoas ocupadas por posição na ocupação mostra que 41,3% tinha carteira assinada, 24,3% não tinha carteira assinada, 22,3% atuam por conta própria e 0,8% empregadores. Servidores públicos representavam 6,1% do total ocupado e trabalhadores sem rendimentos e na produção para o próprio consumo representavam 5,3% dos ocupados


Para encarar esta realidade o prefeito de Paço do Lumiar conclama os vereadores e a população para enfrentarem a situação com trabalho e transparência.

Na abertura dos trabalhos do legislativo municipal, Josemar falou da união dos dois poderes, que qualificou como de suma importância para o desenvolvimento do município. Ressaltou ainda, que 2013 é o ano da mudança e reorganização, onde todos devem trabalhar com responsabilidade e transparência, e assim, farão um governo de resultados e reconhecimento da população.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Novela "Salve Jorge" faz as pessoas a denunciarem quadrilha e 34 mulheres são liberadas pela PF e pela polícia da Espanha.


A Polícia Federal brasileira, em parceria com a polícia espanhola, desbaratou duas quadrilhas de tráfico de mulheres do Brasil para a Espanha nos últimos seis meses.

Foram libertadas 34 mulheres, sendo 17 brasileiras, e presas pessoas tanto no Brasil quanto na Espanha. Anunciadas pela ministra-chefe da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, as duas operações só foram possíveis a partir de denúncias feitas ao número 180, do Centro de Atendimento à Mulher.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, explicou que uma das maiores dificuldades no combate ao tráfico de pessoas é a ausência de denúncias que possam dar partida a uma investigação.

"Alguns não fazem por medo, outros não fazem por vergonha. Por isso é que nós fazemos um apelo: aqueles que sabem que pessoas podem estar no exterior, tendo sido levadas pra lá enganadas, inclusive, se submetendo a situações absurdas do ponto de vista humano, devem noticiar a existência, a suspeita dessas práticas criminosas".

Em oito anos de existência, o número 180 recebeu 3 milhões de chamadas, 60% delas de denúncias de violências contra a mulher. Há um ano o serviço também está disponível em Portugal, Espanha e Itália, países com grande fluxo de mulheres brasileiras. O serviço já recebeu 81 chamadas, mas apenas três delas foram denúncias de tráfico humano.

A operação mais recente aconteceu no último dia 30, quando, na mesma hora, foi preso um casal que atuava em uma academia de ginástica de Salvador aliciando jovens, e presos também os gerentes de duas boates espanholas, onde foram libertadas seis mulheres. A denúncia partiu da mãe de uma delas, que identificou na novela da TV Globo Salve Jorge, uma situação semelhante à relatada por sua filha.

A ministra Eleonora Menicucci explicou que os métodos são semelhantes: as moças são abordadas com promessas de muito dinheiro, são vestidas e treinadas para passarem como turistas pela alfândega europeia. Lá, têm seus documentos confiscados e são confinadas em casas noturnas, onde geralmente são obrigadas a se prostituir.

"Quase 80% são mulheres jovens, na fase de 15 a 30 anos, mulheres pobres, mulheres bonitas".

Hoje, para conseguir fazer uma denúncia do exterior, a pessoa tem de ligar para dois números. Deve discar 900 990 055, discar a opção 1 e informar à atendente o número 61-3799-0180. Mas a ministra da Política para Mulheres afirmou que o número será unificado e também poderá ficar disponível em outros países de onde também têm sido recebidas demandas de mulheres brasileiras.

O SENADO FEDERAL SAI DO MESMO PARA O PIOR: Com 56 votos senadores elegem Renan Calheiros Presidente do Senado com ajuda do PT, mesmo envolvido em crimes denunciados pelo Ministério Público Federal.



Mesmo acusado do cometimento de crimes contra a administração pública, a maioria dos senadores elegem Renan Calheiro para Presidente do Senado. O senador poderá ser cassado no STF pelos crimes de que é acusado.

A cara do Senado brasileiro é esta. Diante dos silêncios da população e da conivência dos eleitores, os políticos brasileiros deitam e rolam com os bens públicos sem darem nenhuma satisfação.

E O JUDICIÁRIO?

Envolto também em corrupção, o judiciário nunca consegue condenar e manter políticos corruptos detrás das grades.

Ai está o que sobra para o povo brasileiro:

O SENADO BRASILEIRO CONTINUA SEM MORAL

OS CRIMES DE RENAN CALHEIROS.


CRIME AMBIENTAL 

Em novembro de 2012, o Ministério Público ajuizou uma ação civil pública contra Renan e contra a Agropecuária Alagoas, que pertence ao senador, acusando-os de causar dano ambiental ao pavimentar com paralelepípedos, sem autorização, uma estrada de 700 metros dentro da estação ecológica Murici, administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A estrada liga a Fazenda Alagoas, de propriedade do grupo de Renan, à principal rodovia que corta o estado, a BR-101. 

Leia a reportagem 

IMPROBIDADE 
Inquérito do STF investiga se o senador praticou improbidade administrativa e tráfico de influência. De acordo com a Procuradoria-geral da República, o material que embasou a investigação teria chegado ao Ministério Público Federal (MPF) em 2009. O caso, que está em segredo de Justiça, chegou ao Supremo em julho de 2010. No mês seguinte, o então presidente do STF, ministro Cezar Peluso, determinou a distribuição do pedido do procurador para um relator na Corte. 

Leia a reportagem 

NOTAS FRIAS 
Outro inquérito investiga se teve despesas pessoais e da ex-amante Mônica Veloso pagas por lobista de uma empreiteira. Em 2007, a revista “Veja” divulgou que um lobista da Mendes Júnior, Cláudio Gontijo, pagava o aluguel de R$ 4.400 mensais de um apartamento onde morava a jornalista com as duas filhas. O lobista, segundo a denúncia, também pagava R$ 12 mil mensais de pensão para a filha de Renan. Com o estouro do caso, para não ser cassado, Renan renunciou à presidência do Senado. 

Leia a reportagem 

NEPOTISMO 
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também emprega um parente do senador. Rodrigo Rodrigues Calheiros, um dos filhos de Renan recebe R$ 10,5 mil mensais como assessor de Contratos Especiais da presidência do órgão. Rodrigo, de 28 anos, está na companhia desde abril de 2011, mas não é assíduo no trabalho, segundo servidores. Rodrigo é lotado na presidência da Conab, mas sua mesa está instalada na diretoria de Gestão de Pessoas, cujo diretor é Rogério Abdalla, homem do PMDB. 

Leia a reportagem 

TRÁFICO DE INFLUÊNCIA 
Calheiros também é acusado de usar sua influência na Caixa Econômica Federal e no estado de Alagoas para favorecer uma empreiteira ligada ao irmão do empresário Tito Uchôa, apontado como laranja do senador. Segundo denúncia publicada em 23 de janeiro de 2013 no jornal "O Estado de S.Paulo", a empresa faturou R$ 70 milhões pelo programa "Minha Casa, Minha Vida" nos últimos dois anos no estado. A denúncia diz ainda que a Construtora Uchôa assinou seu primeiro contrato, no valor de R$ 51,7 milhões, para a construção de 1.261 casas populares em Santana do Mundaú após as chuvas que destruíram a região em dezembro de 2010. Até hoje as obras não foram concluídas. 

Leia a reportagem

Fonte: O Globo

Os 81 senadores da República irão eleger daqui a pouco como presidente da Casa um colega denunciado na última semana pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público, 2 a 12 anos de cadeia), falsidade ideológica (1 a 5 anos de cadeia) e uso de documento falso (2 a 6 anos de cadeia). ÉPOCA teve acesso na noite de quinta-feira (31), com exclusividade e na íntegra, à devastadora denúncia oferecida pelo procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, contra o senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, no dia 24 de janeiro. Gurgel é taxativo: Renan apresentou, ao Senado da República, notas frias e documentos falsificados para justificar a origem dos recursos que o lobista de uma grande empreiteira entregava, em dinheiro vivo, à mãe de sua filha, a título de pensão. Está provado, finalmente, que Renan não tinha condições financeiras de arcar com a pensão – e que não fez, de fato, esses pagamentos à mãe de sua filha. De quebra, descobre-se na denúncia que Renan desviou R$ 44,8 mil do Senado. Nesse caso, também usou notas frias para justificar o desfalque nos cofres públicos.
Se condenado pelos três crimes no STF, o novo presidente do Senado poderá pegar, somente nesse processo, de 5 a 23 anos de cadeia – além de pagar multa aos cofres públicos, a ser estipulada pela corte. (Há, ainda, outros dois inquéritos tramitando contra Renan no STF.) A denúncia de Gurgel está no gabinete do ministro Ricardo Lewandowski desde segunda-feira. Caberá a ele encaminhar, aos demais ministros do STF, voto favorável ou contrário à denúncia. Lewandowski não tem prazo para dar seu voto. 
Peculato, falsidade ideológica e documento falso (Foto: Reprodução)
A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. O documento, entregue ao STF, tem 17 páginas

A denúncia de Gurgel, fundamentada em anos de investigação da PGR e da PF, centra-se no episódio que deu início ao calvário de Renan, em 2007, quando ele era presidente do Senado e, após meses de incessantes denúncias, viu-se obrigado a renunciar ao cargo – mas não ao mandato. Naquele ano, descobriu-se que o lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, pagava, em dinheiro vivo, R$ 16,5 mil mensais à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tivera uma filha. No mesmo período em que o lobista Gontijo bancava as despesas de Renan, entre 2004 e 2006, a Mendes Júnior recebia R$ 13,2 milhões em emendas parlamentares de Renan destinadas a uma obra no Porto de Maceió – obra tocada pela mesma Mendes Júnior. Abriu-se um processo no Conselho de Ética no Senado. Renan assegurou aos colegas que bancara a pensão do próprio bolso, e apresentou documentos bancários e fiscais que comprovariam sua versão. O dinheiro seria proveniente de investimentos do senador em gado. A denúncia da PGR derruba por completo a versão bovina de Renan – e mostra que, para se montar a versão fajuta, Renan cometeu muitos crimes.  
Espantosa lucratividade (Foto: Reprodução)
O trecho afirma que Renan deixou de computar gastos com empregados, durante quatro anos, para gerar lucros capazes de justificar o aumento do seu patrimônio 

“Em síntese, apurou-se que Renan Calheiros não possuía recursos disponíveis para custear os pagamentos feitos a Mônica Veloso no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2006, e que inseriu e fez inserir em documentos públicos e particulares informações diversas das que deveriam ser escritas sobre seus ganhos com atividade rural, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, sua capacidade financeira”, diz Gurgel na denúncia (leia o trecho abaixo). Para piorar: “Além disso, o denunciado utilizou tais documentos ideologicamente falsos perante o Senado Federal para embasar sua defesa apresentada (ao Conselho de Ética)”. “Assim agindo”, diz Gurgel, “Renan Calheiros praticou os delitos previstos nos artigos 299 (falsidade ideológica) e 304 (uso de documento falso), ambos do Código Penal.” 
Defesa com documentos falsos (Foto: Reprodução)
O procurador-geral Roberto Gurgel conclui que Renan não tinha como justificar, por meios legais, a renda para pagar pensão à filha que tem com Monica Velloso. Por isso, usou documentos falsos. Gurgel afirma que Renan cometeu os crimes de falsidade ideológica e de uso de documentos falsos

"Espantosa lucratividade"
Como Renan apresentara ao Senado extratos bancários capengas, sem identificação de entradas e saídas de recursos, a PGR conseguiu, com permissão do Supremo, quebrar o sigilo bancário dele. Uma perícia da Polícia Federal nas contas do senador apontou que “os recursos indicados por Renan Calheiros como sacados em dinheiro não poderiam amparar os supostos pagamentos a Mônica Veloso no mesmo período, seja porque não foi mencionada a destinação a Mônica, seja porque os valores destinados ao denunciado não seriam suficientes para suportar os pagamentos”. Em português claro: Renan não tinha saldo em conta para pagar a pensão, ao contrário do que alegara.
Nesse caso, os peritos da PF não deixaram margem à dúvida. Em 2009, esmiuçaram detidamente os documentos bancários e fiscais. Dos 118 cheques relacionados por Renan como fontes dos pagamentos da pensão, 66 foram destinados a outras pessoas e empresas, e outros 39 tinham como beneficiários o próprio senador. “No verso de alguns destes cheques destinados ao próprio Renan, havia manuscritos que indicam o provável destino do dinheiro, tais como ‘mão de obra reforma da casa’, ‘reforma Barra’ e ‘folha de pagamento’, o que diminui ainda mais sua capacidade de pagamento”, escreve Gurgel. 
Fazenda Santa Rosa (conhecida também como Tapado), em Alagoas (Foto: Dida Sampaio/AE)
Fazenda Santa Rosa (conhecida
também como Tapado), em Alagoas, que
pertence a Renan (Foto: Dida Sampaio/AE)
Renan garantira ao Senado que sua “capacidade de pagamento” advinha de seus investimentos em gado. A investigação da PGR demonstra que a versão de Renan é um disparate fiscal, bancário e até mesmo matemático. Há discrepâncias na quantidade de animais vendidos, assim como nos destinos deles. Em 2006, por exemplo, as notas de Renan registram a venda de 765 animais, mas as chamadas guias de trânsito animal – um documento adicional a esse tipo de transação – informam que 908 foram transportados. Ao confrontar datas e quantidades, peritos da PF descobriram que as informações de venda e entrega coincidem apenas no caso de 220 animais. Há mais irregularidades. Algumas guias de trânsito de animal apresentadas por Renan nem eram dele, mas de outros vendedores de gado. As notas fiscais apresentam falhas, como falta de selos fiscais de autenticidade, campos deixados em branco e informações rasuradas. Duas empresas que, segundo os documentos, teriam comprado gado de Renan, nem estavam habilitadas para isso – e estavam envolvidas em fraudes tributárias. José Leodácio de Souza, que teria comprado 45 bois, negou, em depoimento, ter tido qualquer negócio com Renan – o que “confirma a falsidade ideológica dos documentos apresentados”, nas palavras de Gurgel.
Segundo a investigação da PGR, Renan não registrou quaisquer despesas com o custeio de suas atividades como pecuarista. É como se os 1.950 bois de Renan, por mágica, pastassem durante anos sozinhos, abandonados – sem precisar, por exemplo, do trabalho de peões ou veterinários. “A ausência de registro de despesas de custeio (…) implica resultado fictício da atividade rural, o que explica a espantosa ‘lucratividade’ obtida pelo denunciado entre 2002 e 2006”, diz Gurgel. Em 2002, Renan declarou lucros de 85% com os bois; em 2006, 80%. Era, presume-se, o rei do gado.
A PGR descobriu inconsistências semelhantes na evolução do patrimônio declarado oficialmente por Renan. A se acreditar nas declarações de Imposto de Renda do senador, diz a PGR, Renan viveria em regime espartano para os padrões de um senador. Mal teria dinheiro para “sua subsistência e de sua família”, diz a PGR. Em 2002, por exemplo, a família de Renan teria apenas R$ 2,3 mil mensais para viver. Em 2004, um pouco mais: R$ 8,5 mil mensais.
  
Desfalque no Senado” (Foto: Reprodução)
Em outro capítulo da denúncia, Gurgel acusa Renan de simular gastos com aluguel de carros da empresa de seu primo Tito Uchôa, para desviar parte da verba indenizatória paga pelo Senado. Renan é acusado de peculato – ou seja, desvio de dinheiro público

Tunga no Senado
Renan não usou apenas bois para tentar justificar de onde tirava dinheiro para pagar a pensão da filha. Usou também uma empresa que pertence ao primo – e que recebia do gabinete de Renan por “serviços”. Trata-se da Costa Dourada, uma locadora de carros de Alagoas que está em nome de Tito Uchôa – este não apenas primo, mas também laranja de Renan em rádios e TVs. Renan, ainda para justificar como pagara a pensão da filha, disse ter recebido R$ 687 mil da empresa, por meio de supostos empréstimos.
Tito Uchôa, primo de Renan (Foto: Marco Borelli/O Jornal)
Tito Uchôa, primo de
Renan (Foto: Marco
Borelli/O Jornal)
A PGR descobriu, porém, que os empréstimos não foram declarados à Receita e que o dinheiro supostamente proveniente deles “não transitou pelas contas apresentadas”. No papel, Renan recebia mais dinheiro da Costa Dourada do que o lucro que a empresa tinha. Em 2005, por exemplo, Renan recebeu R$ 99,3 mil da Costa Dourada – mesmo ano em que a empresa declarou lucro de R$ 71,4 mil. E quanto aos supostos empréstimos da Costa Dourada a Renan, contraídos em 2005? Não foram pagos pelo senador. “Passados mais de três anos desde o início dos empréstimos, não houve registros de pagamentos ou amortizações parciais dos recursos”, diz Gurgel.
A PGR descobriu muito mais, após quebrar os sigilos bancários dos envolvidos: havia saques, em espécie, das contas da Costa Dourada, enquanto a empresa supostamente prestava serviços ao gabinete do senador. O dinheiro saída da conta do Senado, ia para a conta da empresa do laranja de Renan, era sacado em espécie – e sumia. As gambiarras entre Renan e a empresa do primo-laranja levaram a PGR a descobrir outro crime cometido pelo senador: peculato, ou desvio de dinheiro público.“No curso deste inquérito, também ficou comprovado que, no período de janeiro a julho de 2005, Renan Calheiros desviou, em proveito próprio e alheio, recursos públicos do Senado Federal da chamada verba indenizatória, destinada ao pagamento de despesas relacionadas ao exercício do mandato parlamentar”, diz Gurgel na denúncia.
Era um esquema prosaico. O gabinete de Renan desviava recursos da verba indenizatória e apresentava ao Senado notas fiscais da Costa Dourada. No total, R$ 44,8 mil. Ao analisar as contas bancárias da Costa Dourada e de Renan, porém, a PGR nada encontrou. “Não há registro de pagamento e recebimento dos valores expressos nas referidas notas fiscais, o que demonstra que a prestação de serviços não ocorreu (…) servindo apenas para desviar os recursos da verba indenizatória paga pelo Senado Federal”, diz Gurgel. E onde foi parar o dinheiro do Senado? A PGR não conseguiu descobrir ainda. Por quê? Porque o Senado recusou-se a fornecer os documentos que comprovariam o destino dos recursos. Para a PGR, “o denunciado (Renan) praticou o delito previsto no artigo 312 (peculato), do Código Penal”.
O Senado não se recusou apenas a encaminhar ao Supremo as provas sobre o destino da verba indenizatória de Renan. Sequer encaminhou a íntegra da papelada fornecida por Renan ao Conselho de Ética para justificar o patrimônio, conforme pedira a PGR. Diante da postura do Senado, Gurgel pede na denúncia que o Supremo ordene à Casa que envie a documentação necessária ao avanço das investigações.
Desde que as primeiras acusações sobre seu patrimônio vieram a público, Renan mantém sua inocência. Mesmo com o acúmulo de evidências contrárias à versão dele, Renan insiste que o dinheiro para pagar a pensão de sua filha não viera da Mendes Júnior – e, sim, dos tais rendimentos que ele teria obtido com a venda de gado. Entre 2003 e 2006, esses investimentos teriam lhe rendido R$ 1,9 milhão. Na semana passada, após se descobrir que Gurgel apresentara a denúncia à qual agora ÉPOCA tem acesso, Renan afirmou em nota: “Ela (a denúncia) padece de suspeição e possui natureza nitidamente política. A denúncia foi protocolada exatamente na sexta-feira anterior à eleição para a presidência do Senado Federal. Trata-se de atitude incompatível com o habitual cuidado do Ministério Público no exercício de suas nobres funções”. Renan disse ainda que foi ele quem solicitou as investigações ao Ministério Público e à Receita Federal, e que forneceu os documentos (“todos verdadeiros”), além de sigilos bancário, fiscal e telefônico. “O senador Renan Calheiros lamenta a injustificável demora e agora a acusação, já julgada pelo Senado Federal, também será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, num ambiente de imparcialidade”, diz a nota.
Documentos sonegados (Foto: Reprodução)
Em dois trechos, a denúncia afirma que o Senado protegeu Renan na investigação: recusou-se a fornecer documentos à Polícia Federal e deixou de enviar outros ao Supremo Tribunal Federal 

Assim que obteve cópia da denúncia da PGR, na quinta-feira, ÉPOCA telefonou para Renan, mas o senador não atendeu à reportagem. Na caixa postal de seu telefone celular, foi deixada uma solicitação de entrevista para que o senador pudesse comentar a denúncia do procurador Roberto Gurgel. Cinco minutos após o contato feito por ÉPOCA, uma mulher ligou, a partir do telefone celular do senador Renan Calheiros, e identificou-se como Dilene, secretária do senador. Mais uma vez, ÉPOCA solicitou uma entrevista com o senador. Até o fechamento da reportagem, o senador Renan Calheiros e sua assessoria de imprensa não responderam aos pedidos de entrevista.

SENADO INICIA A VOTAÇÃO PARA A ESCOLHA DO NOVO PRESIDENTE.

AOS SRS. SENADORES, URGENTE! Renan desviou pelo menos R$ 44,8 mil do Senado e apresentou notas frias e documentos falsos.


BRASÍLIA - Excelentíssimos senadores eleitos pelo povo brasileiro, parem e pensem bem antes de despejar na presidência do Senado Federal um político que acaba de ser denunciado ao Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria Geral da República por peculato, falsidade ideológica e desvio de dinheiro não apenas público, mas... do próprio Senado.

Segundo a denúncia, que chegou no último dia 24 ao Supremo e à qual o repórter Diego Escosteguy teve acesso, Renan desviou pelo menos R$ 44,8 mil do Senado e apresentou notas frias e documentos falsos para justificar a pensão que um lobista fazia para sua ex-amante, com quem tinha um filho.

Mesmo que Renan seja um santo e acabe absolvido, há uma incompatibilidade flagrante entre ser presidente do Senado e ser denunciado ao Supremo. A opinião pública não aceita isso, até porque está exausta de mensalão, das votações que não são feitas, dos condenados pelo Supremo com mandato de deputado federal...

Se o próprio Renan não tem juízo suficiente para desistir dessa loucura - ou afronta? -, que os demais 80 senadores reflitam muito bem sobre o desastre que está para acontecer. Um dia, a casa cai.

Faltam apenas alguns minutos, mas nunca é tarde para gazeta coisa certa. O preço disso tudo será muito alto. Aliás, já está sendo.

Fonte: 

eliane cantanhêde