XEQUE-MATE NO MARANHÃO: Diante das tocaias do “Grupo Dinista” leva Brandão a construir aliança e formar o “Grupo Brandão” que elegerá o novo governador e dois Senadores

O “Grupo Dinista”, capitaneado por Marcio Jerry, Othelino Neto e Felipe Camarão iniciaram uma intensa empreitada contra o governador Carlos Brandão.

Começou com várias armadilhas internas no governo Brandão para desestabilizar projetos e ações do governado e desconstruir sua imagem perante o povo.

Depois ações judiciais promovidas por Othelino Neto para criar "obstáculos ao Governo do Estado" na nomeação de vagas no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e no questionamento da eleição da Mesa Diretora da Assembleia que elegeu Iracema Vale como presidente.

O próprio Vice-Governador Felipe Camarão vem articulando com adversários de Brandão, fazendo tratativas políticas às escondidas do governador e se alinhando fortemente com deputados que fazem oposição ao governo, incumbindo-os de bater no governador.

Nesta terça-feira (01.07.2025) o Deputado Estadual Ricardo Arruda revelou parte das ações maléficas do grupo ligado a Flávio Dino, ora representado pelo Deputado Federal Márcio Jerry, pelo Deputado Estadual Othelino Neto e pelo Vice-Governador Felipe Camarão. Os três estariam atuando de forma a minar a liderança e os interesses políticos do Governador Carlos Brandão.

Diante dessas demonstrações de hostilidade, Brandão está sendo obrigado a fazer uma manobra política urgente e audaciosa: apoiar o Prefeito de São Luís, Eduardo Braide, para a sua sucessão, com o potencial de eleger ainda dois senadores, reconfigurando o mapa do poder no Estado do Maranhão.

O discurso do Deputado Ricardo Arruda na Assembleia Legislativa, em 1º de julho de 2025, detalha uma série de eventos que, em sua visão, constituem uma campanha para isolar o Governador Brandão. Conforme a fala do Secretário de Articulação Política, Rubens Pereira, o grupo “dinista” faz ferrenha articulação para tirar a prerrogativa de Brandão de indicar o vice em uma eventual chapa encabeçada por Felipe Camarão.

Com tal atitude o grupo de Flávio Dino afronta a liderança do governador, coisa que Brandão jamais fazer com Flávio Dino quando era governador. A fala de Márcio Jerry, que defendeu a necessidade de debater a indicação e também a chapa para o Senado, é apresentada como a prova cabal dessa tentativa de enquadrar e diminuir a autoridade de Brandão. Como se o governador fosse serviçal deles.

Arruda descreve os episódios não como fatos isolados, mas como um "crescente" de ações que culminaram no que ele chama de "a gota d'água", forçando o governado Brandão a tomar providências urgentes porque na verdade está dormindo com o inimigo.

Nesse cenário, o caminho mais lógico para Carlos Brandão pode enxergar como uma boa saída a aliança com o prefeito da capital, Eduardo Braide, ao invés de conviver com o grupo que o menospreza. Com isto, Brandão poderia construir um novo eixo de poder, unindo a força da máquina estadual com a expressiva base eleitoral de Braide em São Luís, o maior colégio eleitoral do Estado. Para Brandão, essa aliança ofereceria a chance de lançar um sucessor leal, que não represente a continuidade de um grupo que agora lhe é hostil, mas sim a consolidação de seu próprio legado.

A jogada de mestre de Brandão lhe daria o grande prêmio: o Governo, ser eleito senador e eleger a outra vaga. Além de eleger deputados federais e estaduais.

A força de uma chapa encabeçada por Braide, com o apoio irrestrito do Governador Carlos Brandão, seria imensa. Essa união criaria um favoritismo claro na disputa pelo Palácio dos Leões, gerando um poderoso efeito para as eleições proporcionais e majoritárias.

Neste contexto, a eleição de dois senadores alinhados ao novo “Grupo Brandão” torna-se um objetivo perfeitamente alcançável. Com uma candidatura ao governo tão forte, Brandão teria a capacidade de indicar o outro nome de sua confiança para o Senado, que seriam carregados pela votação maciça na chapa majoritária.

Essa estratégia não apenas garantiria a eleição de seu sucessor, mas solidificaria o poder de Brandão a longo prazo, conferindo-lhe forte influência em Brasília com ele e o outro senador aliado. Seria a resposta definitiva às tentativas de isolamento e traições do “Grupo Dinista”. Em vez de ser enfraquecido, Brandão emergiria como o grande arquiteto de uma nova força política, capaz de ditar os rumos da sucessão estadual e de eleger uma bancada federal robusta.

Portanto, a crise exposta na Assembleia Legislativa pode ser o catalisador para o movimento político mais importante da gestão de Carlos Brandão. A aparente traição de seus aliados pode, paradoxalmente, libertá-lo para forjar uma aliança que não só garante seu futuro político, mas redefine completamente as forças de poder no Maranhão.

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