Trump eleito nos EUA: aqui e lá pesquisas falham feio

Hillary liderava pesquisas e aparecia com 90% de chances de ganhar. Projeções mudaram logo após divulgação de primeiros resultados.

A eleição de Donald Trump foi ainda mais surpreendente porque, até os últimos instantes, Hillary Clinton era apontada como favorita em praticamente todas as pesquisas de intenção de voto e nas projeções feitas por institutos e pela imprensa.

Na segunda-feira, o site Real Clear Politicslistava oito pesquisas em que os eleitores não consideraram outros candidatos além de Hillary e Trump e o republicano aparecia na frente em apenas uma, do LA Times/USC Tracking. Nas outras sete, a democrata liderava por uma margem que ia de 1 ponto (IBD/TIPP Tracking) a 7 pontos (NBC News/SM).

O site Huffington Post calculou a média entre 375 pesquisas de 43 fontes e atribuiu, também na véspera da votação, 47,5% para a democrata e 42,3% ao republicano.

Além disso, uma pesquisa Reuters/Ipsos projetou que ela tinha 90% de chances de vencer, e o “New York Times” anunciou que a taxa era de 84%. Um dos sites que davam maiores chances a Trump era o FiveThirtyEight, com apenas 27%.

Mas esses números passaram a mudar assim que alguns estados encerraram suas votações e os primeiros resultados começaram a ser anunciados.

Por volta das 23h30 (horário de Brasília), Hillary Clinton publicou no Twitter uma foto na qual abraça uma jovem, com a mensagem: "Essa equipe tem muito do que se orgulhar. Independentemente do que acontecer nesta noite, obrigada por tudo".

Às 0h30, o NYT passou a apontar uma virada, atribuindo a Trump 55% de chances de vitória. A partir desse horário a porcentagem foi aumentando, até estabilizar em “mais de 95%”.

Segundo o FiveThirtyEight, Hillary se saiu até melhor do que as pesquisas previam no Novo México, em Nevada e Colorado, mas teve uma votação bem abaixo do esperado em Wisconsin, Ohio e Iowa, que somavam mais votos no colégio eleitoral.

Estados decisivos

Uma série de vitórias inesperadas garantiu a Donald Trumpx a eleição deste ano. Ele conquistou, por exemplo, os três estados onde as pesquisas mostravam maior indefinição e cinco dos “swing states”, aqueles que não têm tradição histórica de pender para nenhum dos partidos.

Fonte: G1
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