A PF diz em relatório que existem elementos iniciais
suficientes que indicam a doação eleitoral como forma de corrupção.
No Maranhão, UTC abasteceu as campanhas de Roseana Sarney
e Flávio Dino.
Para Roseana há suspeitas de que foram R$ 2 milhões. Para Flávio Dino foram R$ 300.000,00. A doação para Roseana precisa
ser comprovada. Já para Flávio Dino ela está declarada na prestação de contas
do governador.
O mesmo dinheiro sujo dado à Roseana deixa de ser sujo
quando dado à Flávio Dino? De jeito Nenhum!
Por isso, a PF apontou a mira da Lava Jato para o
governador do Maranhão.
As doações de procedência suspeita para Flávio Dino
somam mais de R$ 3.500.000,00.
A Construtora OAS também envolvida na corrupção da Petrobrás abasteceu Flávio Dino em R$ 1.150.000,00.
As investigações apontam
para uma conclusão óbvia: dinheiro da corrupção e de outros crimes vem
abastecendo as campanhas eleitorais e legalizados pela Justiça Eleitoral
brasileira.
Os políticos acusados não
se dão, sequer, ao trabalho de justificar o recebimento da grana da corrupção,
apenas dizem: “Está tudo declarado/aprovado na justiça eleitoral”.
O Ministério Público
Eleitoral e o TSE são tão coniventes com a bandalheira, que já está comprovada
a eleição de políticos com dinheiro desviado da Petrobrás e eles continuam no
cargo debochando dos brasileiros.
Não posso acreditar que
essa grana suja também tenha abastecido as togas.
O governador do Maranhão tem muitas explicações a dar.