Em Paço do
Lumiar existem 36 comunidades ameaçadas de despejo forçado por força de liminares
dadas aos montes sem verificação da validade da documentação dos supostos
proprietários.
A partir do assassinato do empresário Marggion Lanyere Andrade,
descobriu-se um esquema de grilagem de terra nos municípios de Ribamar e Paço
do Lumiar via falsificações de documentos nos cartórios desses municípios.
A justiça de Paço do Lumiar sabe disto e é quem vem dando estas liminares
sem nenhum compromisso com a situação social, com mulheres e crianças,
determinando que a tropa de choque fique a vontade para por em prática suas
táticas violentas e odiosa dos desvalidos.
Segundo o delegado Carlos Alberto Damasceno que apura os crimes de
grilagem, há envolvimento de fraudes cometidas com documentação de cartório em
São José de Ribamar, Raposa, Paço do Lumiar e Vitória do Mearim.
De acordo com a polícia, outra pessoa que atuava junto com Junior do
Mojó, “era o Empresário Armando Oliveira Ramos, dono do Restaurante
Cantinho da Roça que fica no bairro do Araçagy". Para à Comissão de
delegados que cuida do caso, Armando terminou envolvendo vários parentes
no crime.
Contra os grandes grileiros de terras do Maranhão a justiça encolhe, não
há liminares para expulsá-los, nem solicitação da força da tropa de choque para
reintegração de posse.
A Câmara de vereadores de Paço do Lumiar está irmanada com a população
ameaçada. Para o vereador Marcelo Portela, a situação é cruel e requer ações
concretas do governo estadual e do governo municipal para evitar um dano maior.
Deixo a decisão de um juiz para verem como se
faz justiça nestes casos (CONFIRA).